quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

DEZEMBRO DE 2008

6 comentários:

Anônimo disse...

Ola´!!!Sou Luciane, moro em Porto Alegre , cidade ao sul do Brasil . Tenho 35 anos .Gostei do teu blog,achei-o muito interessante ,em especial por voce ensinar alguns trabalhos e nao somente mostra-los.A tempos tento postar no meu,mas me falta coragem. Por falar em coragem tua historia de vida tbm me chamou atencao. Parabens voce e´ uma vencedora em todos os aspectos.Faco votos q continue com muito sucesso. Voce e´ um exemplo a ser seguido . Um abraco . Luciane Porto Alegre.

Frutos de minhas mãos - artesanato em geral disse...

Ola Luciane, obrigada pela visita, e muito obrigada pelo carinho, viu? Te desejo toda felicidade do mundo e estou à disposição para qualquer coisa. Quando voltar, deixe seu e-mail, assim eu poderei agradecer diretamente, e tb gostaria mto de te adicionar na minha lista de amigos, ok?
Um beijinho no coração
Fique com Deus!

Anônimo disse...

Oi Rosaria !!! Obrigada,fiquei muito feliz com tua resposta .Terei o maior prazer em te adicionar como amiga .Sem demagogias, vc e´ uma pessoa especial. Estas de volta ao Brasil ??? Desejo q seja por um motivo de felicidade . Vou te deixar meu e-mail e msn ,ta´? E´: luciane.portoalegre@gmail.com
Um abracao.

Da amiga Luciane Porto Alegre .

Anônimo disse...

Olá, sou um louccco que num passado distante conversou com você, em madrugadas frias te fazia companhia, dividia um refrigerante na tela fria do computador.
Fico feliz em saber que você esta bem, que sua loucura deu certo.
gostei das fotos e do lugar onde atualmente vive, adoro o frio.

“Os que sonham de dia têm conhecimento de muitas coisas que escapam aos que sonham de noite.” Edgar Allan Poe

Continue vivendo o seu sonho.

Bjs. do louccco

louccco@hotmail.com

Rosaria disse...

Que surpresa boa... Saudades de vc amigo Louccco!
obrigada pela visita, e pelo carinho!
bjim

Anônimo disse...

Achei bonito e resolvi dividir com você.

Rostinho sujo, cabelo embaraçado, descalço corre rua abaixo. Se esconde quando faz parte do jogo e tem medo de ser encontrado.

Coração dispara quando outra criança grita:

— Um, dois, três... te peguei!

Ninguém o chama para o banho, nem reclama da sua roupa rota e suja. Bolinha de gude rola pelo chão sem asfalto nos dias de sol. Gosta de estar no barro nos dias de chuva.

Criança livre. Criança pobre.

No quarto pequeno, único cômodo da casa, é onde a doença chega e vai embora sem auxilio do médico. É onde a marmita estala no fogão ao ser requentada.

Depois do filme de terror assistido na casa da vizinha a cama dura nem sente pois o sono é pesado e acolhedor. Novo dia de inesquecíveis aventuras, o desejo de que seja longo e que chova para não ir à escola.

Criança pobre. Criança livre.

Agora o sucesso do pai no serviço é notado e o sorriso da mãe ao dizer:

— Meu filho, nós vamos subir na vida. — não lhe soa bem.

Dai em diante sente os dias de chuva triste dentro da casa grande com televisão que não deseja assistir.

Não pode brincar na rua — pode se machucar.

— Vá tomar banho!

— Você está atrasado para ir à escola, anda logo!

— Sente-se direito na mesa!

— Mastigue com a boca fechada!

São as frases que freqüentemente ouve durante o dia.

Aquela dorzinha no fundo do coração se alastra por toda alma e sente que as lágrimas estão escorrendo no rostinho limpo e corado.

O médico da família é chamado e a mãe apavorada com o choro do menino não pára de perguntar a razão de tanta tristeza.

O médico examina mas os soluços continuam na cama macia e quente.

Tentam conversar, dão chá e nada adianta. Depois de todos os exames feitos, finalmente o médico fala:

— Não precisam se preocupar, ele está bem.

A mãe aflita, sem entender, pergunta a causa de tantas lágrimas do filho.

Responde o médico sem hesitar:

— Desejo de ser pobre.

Valquiria Coelho Lemos

Do louccco...